Cặp vợ chồng Thụy sĩ xe lửa trẻ mồ côi nhỏ trong nhà hàng-trường học ở CampuchiaThụy sĩ Paul và Sara Wallimann đã có ý tưởng trong các chuyến đi trên khắp thế giới. Nhà hàng ở thị trấn Siem Reap, du lịch đã tốt nghiệp học viên 14.3/14/2015 06:00-Cập Nhật 3/14/2015 06:00Bởi Juliana CardilliG1, trong São PauloPaul và Sara Wallimann (bên phải) bên cạnh Setf, tổng giám đốc của HAVEN, và đầu bếp của nhà hàng, Pardet (ảnh: tiết lộ)Paul và Sara Wallimann (bên phải) bên cạnh Setf, tổng giám đốc của HAVEN, và đầu bếp của nhà hàng, Pardet (ảnh: tiết lộ)Bảy năm trước đây, quyết định của một cặp vợ chồng Thụy sĩ để đi du lịch trên thế giới đã thay đổi cuộc sống và tương lai của những người trẻ tuổi của Campuchia, ở đông nam á. Không hài lòng với việc thiếu các quan điểm của trẻ em sống trong một trại trẻ mồ côi ở Siem Reap, Paul và Sara Wallimann quyết định thành lập một nhà hàng trong đó thanh niên có thể được đào tạo, học một nghề nghiệp. Mở kể từ tháng mười hai, 2011 khu thu thập các quyết và tuyên bố từ khách hàng từ khắp nơi trên thế giới và mang lại cho cái nhìn mới và hy vọng hàng chục người Campuchia.Sau khi trải qua Campuchia, nó đã không thể quay trở lạiSara Wallimann, chủ sở hữu của khuCác cặp vợ chồng tán tỉnh với đất nước bắt đầu trong năm 2008, khi họ quyết định thả tất cả mọi thứ ở Thụy sĩ và đi du lịch trên thế giới mà không có ngày trở lại. Chỉ bằng cách sử dụng xe lửa, xe buýt và tàu thuyền, họ đã đi đến Indonesia. Tại Trung Quốc, học từ một trại trẻ mồ côi ông cần tình nguyện viên ở Siem Reap, một thành phố được biết đến trên toàn thế giới bởi những ngôi đền của Angkor.Quando chegaram à cidade, três meses depois, foram trabalhar no local. A estadia durou sete meses. “Foi nesse período no orfanato que nós nos apaixonamos perdidamente pelo Camboja e por suas pessoas”, contou Sara ao G1.O amor pelo país, entretanto, gerou questionamentos. “Começamos a perguntar sobre o futuro dessas crianças, quando elas crescessem e tivessem que deixar o orfanato. As perguntas eram respondidas com um balançar de ombros. Foi quando percebemos que aquilo era apenas uma solução parcial.”Paul e Sara começaram a pensar em como ajudar – muitos dos jovens não eram órfãos, mas viviam no orfanato por terem perdido contato com suas famílias e sua identidade cultural. Eles começaram a perguntar na região sobre quais seriam as oportunidades, e descobriram que nada do tipo já havia sido feito.Restaurante fica em Siem Reap, cidade turística do Camboja (Foto: Divulgação)Restaurante fica em Siem Reap, cidade turísticado Camboja (Foto: Divulgação)“O Camboja nos tocou de uma forma como nenhum outro lugar. Saber de sua história, da instabilidade política, ver a pobreza e a cultura perdida, mas ao mesmo tempo sentir a bondade e receber a generosidade incondicional das pessoas é algo que te atinge”, conta Sara.“Nos apaixonamos pela poeira, os cheiros, o céu refletindo nos campos de arroz, as estradas esburacadas, o idioma, as árvores antigas. Todo o pacote do país nos atingiu. E depois que nós vivenciamos aquilo, foi impossível voltar para a Suíça. Nós queríamos ficar e ajudar”.A ideia de criar um restaurante no qual jovens recebessem uma qualificação veio da experiência dos dois - Paul é engenheiro de alimentos e trabalhava como consultor para grandes hotéis e restaurantes na Suíça, além de ter se especializado em marketing; Sara trabalhava com relações públicas para uma grande cadeia de restaurantes vegetarianos no país.O casal voltou à Suíça em 2010, mas apenas pelo tempo suficiente para se organizar. Eles criaram uma fundação, a Dragonfly Association, e começaram a arrecadar dinheiro para colocar o plano em prática. DificuldadesDe volta ao Camboja para o início do projeto, em abril de 2011, as dificuldades apareceram. Hoje, eles riem dos problemas que foram enfrentados – um deles a suspensão das obras por seis semanas, devido a enchentes no país.“Tínhamos nossa pontualidade suíça, padrões de qualidade e perfeccionismo, e esperávamos que tudo aqui funcionasse como estávamos acostumados em casa”, explica Sara. “Mas honestamente, acho que faríamos tudo exatamente do mesmo jeito novamente.”Após uma grande reforma - o local escolhido abrigava um galpão, que foi demolido - o restaurante entrou em operação em dezembro de 2011.Desde então, 14 trainees foram formados pelo programa. Para ser aceito, basta falar inglês e ter motivação.Desde a abertura do restaurante, 14 jovens já se formaram no treinamento; nova turma com 11 trainees começou em 2014 (Foto: Divulgação)Desde a abertura do restaurante, 14 jovens já se formaram no treinamento; nova turma com 11 trainees começou em 2014 (Foto: Divulgação)Em 2013, eles realizaram uma grande mudança – passaram a aceitar como trainees jovens adultos de diversos lugares, e não apenas originários de orfanatos. Isso ocorreu após perceberem que havia pessoas de todas as origens com dificuldades em se preparar para o futuro. Jovens de áreas rurais, que haviam sido vítimas de tráfico de pessoas ou que estavam em abrigos para moradores de rua passaram a ser aceitos no treinamento.O HAVEN nunca foi sobre nós – será sempre sobre esses jovens adultos, sobre construir seu futuro. Nada é mais importante"Sara Wallimann, dona do HAVENUm novo grupo com 11 jovens começou sua formação em dezembro do ano passado. Atualmente, o restaurante tem 14 funcionários – além dos donos, ele é coordenado pelo o chef principal, um cambojano, e a gerente geral, uma suíça.A equipe trabalha agora para montar uma segunda unidade do HAVEN – o local já foi escolhido, alugado e passa por reformas. Além de dar treinamento, Sara e Paul também abrigam os seus trainees - todos se mudaram no fim de janeiro para uma nova casa, com mais espaço, que poderá acolher futuramente os novos funcionários.Além disso, o casal está desenvolvendo uma fazenda orgânica, que irá abastecer os restaurantes e servir de campo de treinamento para os funcionários. Também estenderam o programa de treinamento, oferecendo estágios em outros restaurantes e hotéis em Siem Reap – aumentando o conhecimento e a confiança de seus jovens funcionários.“Não podemos negar que os últimos anos foram os mais difíceis de nossas vidas, com muitas frustrações, preocupações, crises... Mas nunca pensamos em desistir. Porque o HAVEN nunca foi sobre nós – será sempre sobre esses jovens adultos, sobre construir seu futuro. Nada é mais importante do que isso”, diz Sara.Durante o treinamento, jovens trabalham, recebem aulas e também ficam em alojamento fornecido pelo HAVEN (Foto: Divulgação)
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